Muita gente prefere navegar à noite, porque não se sofre tanto com o calor e o movimento de outras embarcações é menor. No entanto, apesar de ser uma experiência tão prazerosa quanto desafiante, a navegação noturna envolve mais riscos e, por isso, exige o dobro de atenção. Quando navegamos em águas que conhecemos bem, é mais fácil reconhecer os acidentes geográficos, mesmo à noite. Mas a coisa muda de figura quando a região é pouco conhecida. Apesar dos equipamentos eletrónicos, à noite, a visibilidade limitada é sempre um obstáculo. Se o mar estiver agitado, então, pior ainda. O aconselhável é redobrarmos a atenção, e seguirmos à risca algumas dicas de segurança, tais como: - Efetuarmos um check-up das luzes de navegação antes de partirmos; - Evitarmos manter uma dependência cega dos aparelhos eletrónicos, já que os mesmos que podem deixar de funcionar sem aviso prévio; - Procurarmos partir ainda sob a luz do dia e receber a noite já em mar aberto, porque assim temos mais tempo para nos habituarmos à escuridão; - Navegarmos sempre fora da cabine, porque, independentemente das condições climatéricas, a visibilidade aumenta bastante; - Tentarmos antecipar a sequência de pontos estratégicos previstos no trajeto. Por exemplo, a que horas encontraremos determinados boias e faróis; - Quando entrarmos num porto durante a noite, devemos apoiar a navegação em cartas atualizadas. Assim, evitamos a dificuldade de distinguir as luzes de balizas, faróis e boias das luzes da cidade, que se confundem; - Não devemos nunca sair sem consultar a previsão de tempo; - Evitar luzes internas na embarcação, porque a claridade das mesmas atrapalha; - Devemos Usar o radar. Ele é quase imprescindível à noite, porque “vê” obstáculos bem antes dos olhos humanos; - Devemos diminuir a velocidade, no mínimo, 20% em relação ao dia; - Devemos ficar atento a sinais de espuma na água, porque eles podem significar rebentações adiante.
Estai - Cabo de aço estendido entre a proa e o topo do mastro que impede o seu movimento para trás.