A desidratação não é uma doença, mas sim um desequilíbrio momentâneo, causado pela perda excessiva de líquidos no organismo e, com eles, também dos sais minerais que tanto precisamos. Trata-se de um problema bastante frequente e que pode até levar à morte. Devemos ter especial atenção às crianças, cujo organismo tem cerca de 75% de líquidos, enquanto o de um adulto tem 60%. Convém, portanto, saber o que fazer para evitar e, se for o caso, tratar a desidratação a bordo. Nos passeios náuticos sob o sol, devemos beber sempre muita água. O objetivo é repor a água que é eliminada naturalmente pelo corpo, através do suor, da urina e da própria respiração — que não sentimos, devido ao vento a bordo da embarcação. Se quiser variar, consuma, também, chás, sumos naturais, etc. Devemos evitar bebidas energéticas, porque estas bebidas contêm uma concentração muito alta de sais mineiras e podem até piorar a desidratação se ela já estiver instalada no organismo. A desidratação pode ser detetada pelo aumento da sede, diminuição e escurecimento da urina, olhos fundos, dor de cabeça, sonolência, boca e pele secas e fraqueza, estes os sintomas mais comuns. Vômitos e aumento da frequência respiratória (como acontece nas crises de bronquite), também fazem o organismo perder água rapidamente. Mas a principal causadora da desidratação é mesmo a diarreia. A diarreia pode ser provocada por bebidas ou comidas contaminadas. Nos lanches a bordo, prefira sanduíches (sempre bem refrigerados), barras de cereais e, especialmente, frutas, que têm a vantagem de ser fonte não só de energia e sais perdidos na transpiração como, também, de água. Evite cremes, como chantili, maionese e carnes.
Moitões - Conjunto de roldanas que servem para guiar cabos numa direção desejada ou para compor conjuntos para a redução de esforço.